Hoje eu matarei homens que anseiam por viver
Hoje eu morrei, milhares vão sofrer
Pai
O nosso sangue será derramado
Pai...
Em nossa lápide o alheio pecado
Pai...
Meu papai!
Suas muralhas caíram
As verdades se omitiram os sonhos sucumbiram
Eu não sei, aonde querem chegar
Suas muralhas caíram
Os medos se denegriram os erros nos sucumbiram
Eu não sei, aonde vamos parar
Nossas histórias já não são mais as mesmas
E a vontade de viver nos fizeram matar
Corpos empilhados, valores crucificados
Filhos, pais, irmãos, maridos, nenhum homem é só um soldado!
Debaixo do meu capacete, existiam as idéias e os ideais
Dentro da minha farda existiu um coração, com amor e sentimentos reais
Por dentro do meu coturno, pés calejados que findaram a trilha
E a mão que atirava e causava o luto, foi a mesma mão que ontem deu o Adeus pra minha filha!
Nossa luta, nosso sangue, sua causa meu tormento
Na bandeira nossos nomes, no muro do esquecimento
Nossos sonhos sepultados e os nosso corpos no chão
EU SEI QUE FOMOS HERÓIS, NÃO MORREMOS EM VÃO!!!
Nós não morremos em vão!!!
Os senhores da guerra, eles não lutam nela
Não aprendem com os erros, e há mais rumores de guerra
Demonstrações de poder, e ao findar de seu show
Entre mortos e feridos, diz pra mim quem ganhou
Nenhum comentário:
Postar um comentário