quinta-feira, 5 de julho de 2007

“Os senhores da guerra"

Hoje eu matarei homens que anseiam por viver

Hoje eu morrei, milhares vão sofrer

Pai

O nosso sangue será derramado

Pai...

Em nossa lápide o alheio pecado

Pai...

Meu papai!

Suas muralhas caíram

As verdades se omitiram os sonhos sucumbiram

Eu não sei, aonde querem chegar

Suas muralhas caíram

Os medos se denegriram os erros nos sucumbiram

Eu não sei, aonde vamos parar

Nossas histórias já não são mais as mesmas

E a vontade de viver nos fizeram matar

Corpos empilhados, valores crucificados

Filhos, pais, irmãos, maridos, nenhum homem é só um soldado!

Debaixo do meu capacete, existiam as idéias e os ideais

Dentro da minha farda existiu um coração, com amor e sentimentos reais

Por dentro do meu coturno, pés calejados que findaram a trilha

E a mão que atirava e causava o luto, foi a mesma mão que ontem deu o Adeus pra minha filha!

Nossa luta, nosso sangue, sua causa meu tormento

Na bandeira nossos nomes, no muro do esquecimento

Nossos sonhos sepultados e os nosso corpos no chão

EU SEI QUE FOMOS HERÓIS, NÃO MORREMOS EM VÃO!!!

Nós não morremos em vão!!!

Os senhores da guerra, eles não lutam nela

Não aprendem com os erros, e há mais rumores de guerra

Demonstrações de poder, e ao findar de seu show

Entre mortos e feridos, diz pra mim quem ganhou

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